Rosário (2005), coral reconstruido e âmbar, 74,5 x 74,5 x 6 cm. Foto: C.B.Aragão
Diana Silva
Coroa do Conhecimento (2018), fio de prata, fio de metal, pedaço de búzio, sementes, sangue de
dragão. Foto: Raul Ladeira
Máscara de Kali (2014), osso, fio de prata fina, fio de ferro, fio de cobre, madrepérola,
contas de vidro, pele de javali, madeira, hematites, contas de corno de
veado, fio de seda, fita de seda, cristais-rocha, semente de abacate,
pérolas, lacre vermelho.
Mother Oak (2018), tecido de latex, líquen Lobaria Pulmonaria seco e látex liquido. Foto: Raul Ladeira
“Diana Silva constrói os objectos ao mesmo tempo que, de forma
reflexiva, constrói uma narrativa de vida. A construção de si passa
pela transformação da matéria e pelos objectos que daí resultam. Os
colares que são veias tricotadas, o Vestido de látex que se usa como
uma segunda pele, os relicários que contêm pequenos objectos, os
anéis de ardósia para usar no funeral, todos esses objectos são uma
espécie de transformação da subjectividade em matéria. Ao fazê-los,
a autora trabalha as emoções e as transformações do eu, transforma
acontecimentos em memória e prepara-se para o confronto com a morte. Ao
ler os textos que Diana Silva escreve sobre as suas peças, fica-se com
a sensação de que é essa passagem sobre a matéria que lhe permite
reordenar, incessantemente, a sua subjectividade. ”
Filomena Silvano
“Diana Silva/ Teresa Milheiro, Joalharia, Espaço Arte Tranquilidade,
Lisboa”
Bio
Nasceu no Barreiro, 9 Fevereiro 1976.
Vive e trabalha em Portalegre.
Estudou Joalharia e Curso Avançado de Artes Plásticas, no Ar.Co –
Centro de Arte e Comunicação Visual (1997 / 2002), no Campus
dell’Arte di Fausto Maria Franchi e na Alchimia- Scuola di Gioielleria
Sperimentale e Design com Manfred Bischoff (2002) e na Universidade de
Trier, Fachbereich Edelstein Schmuckdesign (2004-2005).
Fez Mestrado no Birmingham Institute of Art & Design ( 2007-2008)
Fez inúmeros workshops com Fausto Maria Franchi, Thierry Simões, Kathi
Menziger, Lidija Kolovrat, Manuel Vilhena, Christoph Zellweger, Fabrizio
Acquafresca, Theo Smeet, Ted Noten, Rui Galopim de Carvalho …
Participou em várias exposições na Europa e na América, desde 1997.
Ganhou o 1º Prémio de Joalharia, CENAD’ARTE’99 e o 1º Prémio em
Jovens Criadores 2003
Esporadicamente ensina no Ar.Co. e já ensinou na Tribojam Festival,
Nisa; na Kornucópia projecto cultural e de desenvolvimento
sustentável, Sintra, Portugal; no B.C.U. Birmingham School of Jewellery
na Inglaterra e no “Conviver na Arte – A Joalharia Contemporânea e
a Pintura Mural” em Portalegre.
Organizadora e curadora da exposição ” As Jóias do Observatório
Astronómico” e “Diálogo sobre Arte e Ciência” no Observatório
Astronómico de Lisboa em Lisboa e da Bienal Internacional de Joalharia
Contemporânea de Portalegre.